segunda-feira, 25 de abril de 2011

" Não se pode escrever nada com indiferença." Simone de Beauvoir

Aqui estou, sem nada de relevante para contar. Apenas sem nenhuma ocupação, com uma subta vontade de escrever novamente.
Estou com minha veia feminista saltada por causa de desentendimentos com o sexo oposto. Mas não da forma igualitaria, não queridas, estou desvairadamente feminista fanática querendo arrancar os testículos do dignissimo com uma faca de cozinha sem corte.
A linha entre a inveja de não ser homem, e o orgulho de ser mulher é muito tênue. Nos sentimos  em desvantagem em relação aos benefícios de nascer registrado "sexo masculino", desde físicas:( A resistência, força, urinar de pé...) Socias: ( Empregabilidade remunerada de acordo, machismo imposto pela sociedade...). A mulher esquece das próprias qualidades, principalmente intelectuais, e se submete a usar o corpo como meio de manipulação e entreterimento.
O  fato se resume em confundir liberdade, com libertinagem.
Depois da queima do sutiãs, daquele espírito ativista do WLM contra um rosto bonito imposto pela sociedade, os artifícios que vc tem que usar pra ficar mais atraente, contra esses concursos que oprimem a beleza interior e vulgarizam a exterior de nada valeu. Hoje em dia, o problema se agravou, a mulher expoem seu corpo, com a liberdade que conquistou atravez de um sonho de igualdade, e mancha o nome das mulheres, as sujeitando a objetos sexuais. Não estou generalizando, mas como diz minha vó: Uma laranja podre, apodrece a cesta inteira.
Se hoje vc sai na noite e não te respeitam, se o seu namorado não confia em vc, se vc sofre assédio sexual no trabalho, se vc não recebe flores, se vc é molestada dentro do tranporte público, se não abrem a porta e não te deixam passar por primeiro: -É porque vc não é uma dama, é uma mulher.Aceite a condição que as mulheres deste século conquistou para vc! Porque a mulher desintegrou seu valor, e reduziu o intelecto a cinsas. Se vc acha que independência é ficar gostosona pra aparecer na tv, ou achar um marido rico? Muito obrigado, prefiro ser bibliotecaria.


"Não se nasce mulher: Torna-se." Simone de Beauvoir


Estou me sentindo melhor. Grata.

Encantada.

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